segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Señora de las 4 decadas...






Señora de las cuatro decadas

Y pisadas de fuego al andar
Su figura ya no es la de los quince
Pero el tiempo no sabe marchitar
Ese toque sensual
Y esa fuerza volcanica de su mirar
Señora de las cuatro decadas
Permitame descubrir
Que hay detras de esos hilos de plata
Y esa grasa abdominal
Que los aerobicos no saben quitar
Señora
No le quite años a su vida
Pongale vida a los años que es mejor
Señora
No le quite años a su vida
Pongale vida a los años que es mejor
Porque notelo usted
Al hacer el amor
Siente las mismas cosquillas
Que sintio hace mucho mas de veinte
Notelo asi de repente
Es usted amalgama perfecta
Entre experiencia y juventud
Señora de las cuatro decadas
Usted no necesita enseñar
Su figura detras de un escote
Su talento esta en manejar
Con mas cuidado el arte de amar
Señora de las cuatro decadas
No insista en regresar a los 30
Con sus 40 y tantos encima
Deja huellas por donde camina
Que la hacen dueña de cualquier lugar
Como sueño con usted señora.... imaginese
Que no hablo de otra cosa que no sea de usted
Que es lo que tengo que hacer señora
Para ver si se enamora
De este 10 años menor.



segunda-feira, 17 de agosto de 2009






















ESPAÇO CULTURAL ARRE ÉGUA
UM BAR PENSADO E CRIADO PRA FAZER VOCÊ ESQUECER DE TODOS OS PROBLEMAS E SE DIVERTIR A NOITE TODA, MUITO PRAZER BAR ARRE ÉGUA !








































SOU ARRE ÉGUA COM MUITO PRAZER!
ESPAÇO CULTURAL E MAIS DE 80 OPÇÕES DE COMIDA PREPARADA PRA LHE ENCANTAR COM AS COISAS DA TERRA, TUDO, MAIS TUDO PENSANDO EM VOCÊ!














Sou mais eu!

VELHA GUARDA DA VILA ISABEL - SAMBA DE VERDADE!

Conheci o samba cantado e tocado como o samba gosta, Velha Guarda Da Vila Isabel Vale a pena conhecer parabéns Martinho da Vila por validar este trabalho!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009










Que homens e mulheres são diferentes, a gente sabe e sente na pele. Mas há explicações científicas para determinados hábitos masculinos, como esclarecem os especialistas em comportamento Allan e Bárbara Pease, no bem-humorado livro Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”(Editora Sextanle). Porque é que ele ... Não escuta o que você diz quando está lendo ou vendo tevê?Por ter menos fibras conectoras entre os hemisférios cerebrais do que nós, o homem usa um lado de cada vez. Já reparou que ele não fala uma frase inteira enquanto faz sexo? Gosta que a gente se vista de prostituta (mas não em público). Como o cérebro masculino precisa de um pouco de variedade, ele engana a si mesmo e finge que têm um harém particular ao ver a sua mulher com diferentes roupas sensuais. (...) Chora menos do que nós como a emoção do homem se posiciona, em geral, no hemisfério direito, e não no dois lados (nosso caso), é mais fácil para ele manejar as palavras, que vêm do hemisfério esquerdo, sem derramar lágrimas. (Joyce Moysés) O texto apesar de breve retoma o constante dilema da guerra dos sexos que passa da instância do sente na pele ao mecanismo cerebral. Assim o leitor de Decodificando a Mente Masculina é introduzido em uma realidade intracerebral em que as atitudes humanas escapam ao domínio da razão psicológica e penetram nos domínios das leis do sistema cerebral.

O BELO!

Sangra o coração, faz de mim o que bem quer, eu sou teu homem e você minha mulher, você é luz é raio estrela e luar.... São pequenos versos de algumas músicas que falam de beleza, mas nunca, jamais vão poder descrever as voltas das curvas para um caminho certeiro do coração de uma mulher como o rosto marcado, a boca torneada como a de um deuz grego ou esparta seja lá qual Deus estiveres falando é o exemplo vivo do que é a beleza o sonho de todos os sonhos ele é Brad`Pitt, poxa vida o que é que a Angelina tem que eu não tenho!




Vaca Estrela Boi Bumbá
(Patativa do Assaré)
Seu dotô, mi dê licençaPra minha história contáHoje eu tô numa terra estranhaE é bem triste o meu penáMas já fui muito
felizVivendo no meu lugáEu tinha cavalo bomGostava de campeáE todo dia aboiavaNa porteira do currá Êi, ah! ah!Êi,
ah! ah!Ê êê Vaca EstrelaÔôô Boi Fubá Eu sou fio do nordesteNão nego meu naturáMas uma seca medonhaMe tangeu de
lá prá cáLá eu tinha meu gadinhoNum é bom nem alembráMinha linda vaca EstrelaE meu belo boi FubáQuando
era tardezinha Eu começava aboiá Êi, ah! ah!Êi, ah! ah!Ê êê Vaca EstrelaÔôô Boi Fubá Aquela seca medonhaFez tudo se
atrapaiáNão nasceu capim no campoPrá o gado sustentáO sertão se isturricôFez os açude secáMorreu minha Vaca
EstrelaSe acabô meu Boi FubáPerdi tudo quanto tinhaNunca mais pude aboiá Êi, ah! ah!Êi, ah! ah!Ê êê Vaca EstrelaÔôô
Boi Fubá Hoje nas terra do súLonge do torrão natáQuando vejo em minha frenteUma boiada passáAs águas corre
dos óioComeço logo a choráLembro minha Vaca EstrelaE o meu belo Boi FubáCum saudade do nordesteDá vontade
de aboiá Êi, ah! ah!Êi, ah! ah!Ê êê Vaca Estrela
Ôôô Boi Fubá
LUIZ GONZAGA & FAGNER; 1984; RCA



Cante lá, que eu canto cá
Poeta, cantô de rua, Que na cidade nasceu, Cante a cidade que é sua, Que eu canto o sertão que é meu.
Se aí você teve estudo, Aqui, Deus me ensinou tudo, Sem de livro precisá Por favô, não mêxa aqui, Que eu também não mexo aí, Cante lá, que eu canto cá.
Você teve inducação, Aprendeu munta ciença, Mas das coisa do sertão Não tem boa esperiença. Nunca fez uma paioça, Nunca trabaiou na roça, Não pode conhecê bem, Pois nesta penosa vida, Só quem provou da comida Sabe o gosto que ela tem.
Pra gente cantá o sertão, Precisa nele morá, Tê armoço de fejão E a janta de mucunzá, Vivê pobre, sem dinhêro, Socado dentro do mato, De apragata currelepe, Pisando inriba do estrepe, Brocando a unha-de-gato.
Você é muito ditoso, Sabe lê, sabe escrevê, Pois vá cantando o seu gozo, Que eu canto meu padecê. Inquanto a felicidade Você canta na cidade, Cá no sertão eu infrento A fome, a dô e a misera. Pra sê poeta divera, Precisa tê sofrimento.
Sua rima, inda que seja Bordada de prata e de ôro, Para a gente sertaneja É perdido este tesôro. Com o seu verso bem feito, Não canta o sertão dereito, Porque você não conhece Nossa vida aperreada. E a dô só é bem cantada, Cantada por quem padece.
Só canta o sertão dereito, Com tudo quanto ele tem, Quem sempre correu estreito, Sem proteção de ninguém, Coberto de precisão Suportando a privação Com paciença de Jó, Puxando o cabo da inxada, Na quebrada e na chapada, Moiadinho de suó.
Amigo, não tenha quêxa, Veja que eu tenho razão Em lhe dizê que não mêxa Nas coisa do meu sertão. Pois, se não sabe o colega De quá manêra se pega Num ferro pra trabaiá, Por favô, não mêxa aqui, Que eu também não mêxo aí, Cante lá que eu canto cá.
Repare que a minha vida É deferente da sua. A sua rima pulida Nasceu no salão da rua. Já eu sou bem deferente, Meu verso é como a simente Que nasce inriba do chão; Não tenho estudo nem arte, A minha rima faz parte Das obra da criação.
Mas porém, eu não invejo O grande tesôro seu, Os livro do seu colejo, Onde você aprendeu. Pra gente aqui sê poeta E fazê rima compreta, Não precisa professô; Basta vê no mês de maio, Um poema em cada gaio E um verso em cada fulô.
Seu verso é uma mistura, É um tá sarapaté, Que quem tem pôca leitura Lê, mais não sabe o que é. Tem tanta coisa incantada, Tanta deusa, tanta fada, Tanto mistéro e condão E ôtros negoço impossive. Eu canto as coisa visive Do meu querido sertão.
Canto as fulô e os abróio Com todas coisa daqui: Pra toda parte que eu óio Vejo um verso se bulí. Se as vêz andando no vale Atrás de curá meus male Quero repará pra serra Assim que eu óio pra cima, Vejo um divule de rima Caindo inriba da terra.
Mas tudo é rima rastêra De fruita de jatobá, De fôia de gamelêra E fulô de trapiá, De canto de passarinho E da poêra do caminho, Quando a ventania vem, Pois você já tá ciente: Nossa vida é deferente E nosso verso também.
Repare que deferença Iziste na vida nossa: Inquanto eu tô na sentença, Trabaiando em minha roça, Você lá no seu descanso, Fuma o seu cigarro mando, Bem perfumado e sadio; Já eu, aqui tive a sorte De fumá cigarro forte Feito de paia de mio.
Você, vaidoso e facêro, Toda vez que qué fumá, Tira do bôrso um isquêro Do mais bonito metá. Eu que não posso com isso, Puxo por meu artifiço Arranjado por aqui, Feito de chifre de gado, Cheio de argodão queimado, Boa pedra e bom fuzí.
Sua vida é divirtida E a minha é grande pená. Só numa parte de vida Nóis dois samo bem iguá: É no dereito sagrado, Por Jesus abençoado Pra consolá nosso pranto, Conheço e não me confundo Da coisa mió do mundo Nóis goza do mesmo tanto.
Eu não posso lhe invejá Nem você invejá eu, O que Deus lhe deu por lá, Aqui Deus também me deu. Pois minha boa muié, Me estima com munta fé, Me abraça, beja e qué bem E ninguém pode negá Que das coisa naturá Tem ela o que a sua tem.
Aqui findo esta verdade Toda cheia de razão: Fique na sua cidade Que eu fico no meu sertão. Já lhe mostrei um ispeio, Já lhe dei grande conseio Que você deve tomá. Por favô, não mexa aqui, Que eu também não mêxo aí, Cante lá que eu canto cá.
Patativa de Assaré/Antônio Gonçalves da Silva
Do livro: "Cante lá, que Eu Canto cá", Ed. Vozes, 1978, RJ